segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A parábola perfeita



“A long time ago in a galaxy far, far away….”

Trabalhava no seu projeto particular todas as noites. Todas noite caía. Tentava todos os ângulos, variações de vento, aceleração e distancia. Nada disso conseguia fazê-la se manter por mais tempo no seu adorado ponto máximo.

Havia desistido do movimento retilínio desde que era pequenina, abandonou seu projeto de queda livre na adolescência. E agora, investiu todas suas “forças” na balística. Pedia ajuda espiritual pro seu grande ídolo na sua pequena oração matinal:

- “Torricelli, rogai pelos que querem está no topo. Dai-nos força, tão grande quando a que o sol exerce em Ball’s planet.”

Após isso, fazia mais um dos seus belos lançamentos, que sensação era da decolagem, rumo ao seu tão adorado ponto máximo. Momento este carregado de ansiedade, temperada com mau presságio.

Mas... espere, nossa querida bola não está pousando no seu mais odioso solo. Talvez a velocidade da luz tenha sido de fato eficiente. Agora a bela bola de bubbles ville permanece em órbita eterna, girando e girando, sem nunca mais voltar ao chão. O lindo pontinho roxo no universo.


ps1: Um agradecimento especial para o Felipe que ajudou-me com correções, palavras e ortografia durante minha inspiração matinalmente fraca. Blog do Felipe: www.llipel.blogspot.com (super indico!)

ps2: Desculpa se usei termos da física indevidamente, prometo que estudo mais antes de escrever da próxima vez. Enquanto isso não acontece, tentem focar no sentimento da bolinha de golfe. \o

3 comentários:

Felipe Costa disse...

Nada como presenciar a arte sendo feita *_*. Que a bolinha seja feliz em sua órbita.

Anônimo disse...

Acho que alguém resolveu sumir... Dps fala de mim.

Núbia disse...

Anônimo, enquanto você continuar anônimo, andarei sumida. Não dá pra adivinhar quem você é. Logo, não dá pra se aproximar. ^^