Estrada engraçada aquela. Mesmo com tantas subidas, elas se mostravam planas a medida que o topo ficava próximo. Quase não dava pra notar que era uma subida. Como é irônico o plano inclinado da vida. Sempre cobranças pra no final, a velha sensação de vazio e incompletude. Chegar ao final da estrada nem sempre era sinônimo do fim da jornada.
Ampulheta virada, o cronômetro começa a marcar o que a mente faz questão de esquecer: O aprendizado. O velho novo sempre surgia pra aterroriza-la e fazê-la esquecer como havia enfrentado a mesma situação outrora.
Mesma trilha: Angustia, pressa, esforço, satisfação, incompletude. Tudo denovo. angustia, pressa, esforço, satisfação, incompletude.Tudo novo denovo angustia, pressa, esforço, satisfação, incompletude. E mais do mesmo: angustia, pressa, esforço, satisfação, incompletude.
Pausa.
O combustível acabou. Hora do pit stop. E o que o carro pede? Uma boa dose de odwaga. Pra voltar pra estrada chuvosa com chuva aqui e ali, ladeira ali e agora não mais.