terça-feira, 26 de outubro de 2010

Today.

Imersa mais uma vez no universo das letras, fugindo de tarefas adiáveis que inventei pra passar o tempo. Pois, insistentemente algo grita. A vontade de escrever o indescritível, o impublicável (que publicarei) , aquilo que eu não revelo nem a mim mesma (mas aos poucos acabo revelando).

É triste que existam fatos assim. É triste ter vergonha de si própria, e às vezes parece que vou sangrar na tentativa de cavar poços profundos pra esconder a verdade. A cura de todo mal é se pensar não fosse pecado, sentir não fosse pecado. Omitir não fosse lei.

Será posso fica em paz com meus pensamentos? Hoje me peguei várias vezes fazendo um único lembrete mental: Não seja estúpida. Não seja estúpido você, lembrete. Deixe-me pensar, é a única forma palpável de alcançar o que desejo utópico.

Silencia-se pensamento podador. Que hoje eu quero pensar livremente. Hoje eu quero poder dizer a mim aquilo que em outra ocasião eu expulsaria. Ao menos uma vez quero fazer aqueles planos ridículos e não balançar a cabeça logo após, e não voltar à terra, jamais. Ao menos hoje.

Depois poderei andar a vontade por cidades onde a atmosfera cheira a correntes, onde o ar livre não é tão livre assim, onde olhares são capazes de penetrar mentes. Onde o lado de fora parece está cercado de quatro paredes de um calabouço. Poderei caminhar com o sorriso maroto de quem esta ganhando por ter provado da libertade, mesmo que ontem.

Um comentário:

Roberta Seabra disse...

o livre não é tão livre assim.. esse lugar se chama planeta terra .. ninguém é tao livre assim.

belo texto amor <3