segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Post nascido de um tweet.

Imagem: Angel Estevez

Sabe quando você tá super confortável em algum lugar aí se levanta para fazer algo, retorna e jamais acha a posição de conforto? Dá vontade de permanecer sempre no estado de inércia sem que nenhuma força de resultante diferente de zero interfira no meu estado.

Temo que isso seja apenas uma analogia a complexidade das relações. As vezes não há ordem depois do caos e bagunçamos a casa sem saber por onde começar a por ordem nela novamente. Seria tirando a poeira ou arrumando os móveis? E se a inercia transformar-se em preguiça?

O estado mental que impede mudanças, seria covardia, inércia ou preguiça? Vontade não tenho de responder. Mesmo achando que, como diria Matingueiros "A vida é uma ciranda e não para de rodar". Roda roda e volta pro memo lugar, acorrentados por vontade propria (ou não). Digo eu.

Sentir-se prisioneiro de si mesmo, estrangeiro em todo lugar, um andarilho que não tem pra onde voltar, todo lugar é seu lar e ao mesmo tempo lugar nenhum.

Todas ocasiões podem ser eu, mas ao mesmo tempo coisa alguma, uma vitima da liberdade que nos mantém prisioneiros. Nascendo da arte de contemplar o nada e não saber o que fazer.

2 comentários:

Felipe Costa disse...

Não tente ser livre. Como diria o Naruto: "Seu lar é onde pénsam em você, e onde você voltará algum dia." Nesse sentido, temos vários lares, e realmente nenhum. O que não nos torna seres perdidos, pelo contrário, somos tão necessários que temos vários lugares só pra nós.
Quanto à covardia ou inércia, ou proguiça, creio que só você possa mesmo descobrir, embora eu tenha uma opinião :P. Ótimos devaneios, =)

Gutor disse...

Talvez seja a busca por saber o que fazer diante do nada que torna a vida EMOcionante... srsr. Provavelmente nunca teremos a ciência do verdadeiro significado do nada; só nos resta, como vc disse, contemplá-lo, ou melhor: saber contemplá-lo.

post massa!